Marcadores

Páginas

domingo, 23 de novembro de 2008

CRONICA DE UMA VIAGEM


Manha de 6a feira. O tempo está bonito para o grande e esperado passeio com a Society brazuca de moto.Preocupado em ir sozinho para o cafundel do judas onde fica a Harley South, tive que ter atencão redobrada para está pequena aventura. Sem meus segurancas, road capt e afins, sigo rumo ao sul, alone, questionando a expressão de solidao dolorosa. Mas que nada, o vento batendo no rosto, a vontade de encontrar os amigos de duas rodas e a sensacão de estar encima de 1.600cc a sua disposicão revelam um outro lado da solidão. A emocão solitária. Saio de casa as 8 e fico num engarrafamento 27` da Collins a 95. Parte do cushion já quente, sigo preocupado com a hora.Na quele momento não paro de pensar no presidente que nao aliviou e marcou para as 8h e nao 8:30h. Penso tb em pq será que a vida é assim? Certas coisas acontecem nos momentos mais estranhos. Deus sabe o que faz, nada é a toa, penso que a injustiça deve ter tomado a vez de algo pior. Que seja assim. Na próxima nosso maior estereotipo de um harleiro estara lá, na frente imponente e feliz com sua primeira dama tirando as fotos que fizeram falta nesta viagem.Sigo a US1 torcendo e preocupado com a hora. Será que meus companheiros iriam sem mim? Fiz e refiz esta pergunta várias vezes. Tento ligar para o Baiano num sinal. Nao consigo e na pressa de desligar, guardei o telefone, passei a marcha e saí, agora, o vilão se torna o óculos que no gesto rápido de tudo isso unido, rebela-se e voa longe da minha mão, e fica olhando pra mim estatelado na rua, quase que rindo por não ter tido a paciência de parar melhor e fazer da maneira correta.Sigo incolume ao encontro dos Societies, será que ainda estão lá? Não iriam sem mim…Já no final da US1 procuro a grande Estrada e uma grande bandeira Americana, sinais de uma loja da Harley Davison around America. Nada por enquanto.De longe vejo a Turnpike, vejo a bandeira e vejo a logomarca salvadora da Harley.
Cheguei. Nossa, quantas motos, certamente eles estao ali no meio. Entrando avisto o Portuga, o Alberto e Baiano, colírio para meus olhos. Eles nao foram sem mim. Distribuindo alos e hellos saio rapido da moto tentando comprar um wind-shield e uma luva que esquecera em casa. Tarde demais. Já tinham esperado o suficiente, nem era justo que eu pedisse um minuto a mais. Aldo, nosso escudeiro de 50mil milhas, fala a palavra magica. Vamos embora. Assim nos preparamos, sem shield e sem luvas. Olho para o lado e vejo alguns companheiros sem luva. Bom sinal, se eles podem eu tb posso ir sem tal indumentaria.No caminho, logo nas primeiras dezenas de minutos, os pássaros de aço voam razante, em rodopios alucinates chamam a atencão de todos nós. Mas como é bonito. Faço uma rapida comparaçao entre os passaros de nossos ancestrais e os de hoje, do mundo do minério de férro. Ambos sao lindos, admiraveis em suas essências. Pois estes passaros de hoje, pareciam nos dar as boas vindas do que viria pela frente. Eles ali, voando baixo, numa sensacao de liberdade que tambem sentiamos. Uma relação de velocidade, liberdade e poder. Com uma pequena diferenca dos Societies. Eles voam alto, nos voamos baixo. Me senti feliz, realizado e dando valor ao presente. Não era isso que eu queria? Andar de moto, numa bela moto, numa estrada bonita?! E com um plus que nao contava. Com amigos. Amigos que cada vez se tornam-se mais amigos. Entendi ali que aquilo era felicidade. Felicidade vivida e reconhecida. Fiquei mais feliz ainda. Reconhecendo no ato, tal sentimento que muitas vezes só sentimos quando olhamos para tráz. Penso em tudo, nos meus filhos, na minha mulher. Pq vcs nao estão aqui?!Seguindo e acelerando. Curtindo a viagem. Passamos pelo pedagio que alguem paga pra todos. Ate agora nao sei quem foi. Aproveito aqui para agradecer . Coloca na conta da nossa amizade.Continuamos, entre trocas de posições ora na esquerda, ora na direita, sinto-me protegido, mas como se estamos a 80m/hora? Esclareco. Tenho ao redor amigos que nao me deixarão num momento ruim. Entendo que tal sentimento é compartilhado por todos e chego a conclusão que é isso que nos fáz unirmos e pertencermos a um grupo. O tal sentiment de confiança e união. Isso nos da forca e segurança, penso. Reforco a essência da sociedade. O homem é um ser social e isso é fundamental. Viver em grupo. Definitivamente chego a conclusão de que nunca seria um hermitão. Um bicho grilo de fazenda, um daqueles personagens de vida solitaria.Penso nas novas caras que estão no grupo. Não conhecia alguns e tentava contar quantas motos haviam no grupo. Na solidão da aceleração, criamos passatempos e um dos meus ali, era contar quantos eramos. Nao consegui! O cara na minha frente estava com uma moto de corrida. Pensei logo se tratar de um penetra, logo eu o recem Novato já papiltando.Segunda carta, setas a esquerda, primeira parada. Putz, que maravilha, já não aguentava mais ficar sentado aqui na minha moto. Beleza, saciarei minha fome e sêde. Vejo dentro de um balãozinho a imagem de um chopp. Abro um sorriso e paro logo na primeira vaga. Todos juntos, em direção ao bar. Ou melhor a um quiosque vendendo Cheeseburger. Fila. Pago e como. O que que era aquilo?!!! Mas que sandwiche era aquele?




Na primeira dentada tive a certeza de estar comendo um top10 de cheeseburger de minha vida. Comento com o Baiano que entre uma poça de mostarda com ketchup e maionese e dentadas gigantes me faz crer que eu não estava sozinho. Enquanto isso, o Rogerio me coloca um conteudo graudo, dos grandes mesmo de maionese. Mas o que que é isso, pergunto!! Adoro de verdade maionese. Só coloco isso, adoro!! Pensei, tá calor, vai fazer mal pra esse cara mas como tb gosto, me encorajo e parto pro pote de maionese. Se eu passar mal, terei um companheiro para parar no meio da viagem.Entre dentadas observo as primeiras figuras que verei insistentemente logo logo. Chego a conclusão que nada pode retratar melhor um biker que um cara meio gordo, com um colete cheio de patches (value presidente) já meio gasto e com emblemas algumas vezes de gosto duvidoso. Esse é um mundo realmente paralelo do que vivo, pelo menos vivia.Abastecendo pego a fila da esquerda. Alberto aproveita seu cartão de crédito e abastece para dois companheiros. Desta forma a fila anda mais rápida penso. Na minha vez, ele vira, coloca de volta a mangueira e termina de abastecer. Não me viu, poderia ter dado em dinheiro e colocaria na minha moto. Deixa pra próxima paizão do gifted! Chego perto do Baiano na esperança de ouvir o que queria. Não meu caro, nao falta pouco nao. Faltam ainda 90 milhas. Desanimo, que nada. Adoro minha moto.Então seguimos pela Estrada maravilhosa. É realmente muito bonita. Que visual.



Várias tribos pelo caminho. Ultrapassamos várias delas. Olho atento para alguns deles e vejo algumas delas. É interessante vê-las assim, montadas em suas maquinas. Penso como devem ser suas estorias, seus maridos, filhos, vida.Uma parada forçada. Olho pra tráz e não vejo os farois da turma. Eles ficaram. Carlito no radio avisa a turma da frente. Alguem caiu. Penso que nao poderia ser sério pois acabavamos de fazer uma curva. Talvez um pequeno vacilo. Foi isso, confirmado segundos depois. Um pequeno tombo deixou nosso companheiro Bob com um cotovelo bem arranhado. Na hora penso, é por isso que gosto de manga comprida pra andar de moto. Seguimos. Belas pontes, mar azul, Pescadores, sól e motos. O acumulo de construções grudadas mostra que chegamos na cidade principal. Fachada bonita do hotel. Vou dar um mergulhão urgente. Mas antes um café e uma ligação para mulher e trabalho. Era 6a feira, lembram? Chego a piscina junto a uma bandeja de melancia servida pelo garçon. Nossa, nada poderia ser melhor que uma melancia naquele momento. Sento na cadeira junto a novos parceiros. Edu, Leo e Rogerio2. Papo flui, resto da galera na piscina, mulheres tricotando ao canto. Alex pulando insistentemente na boia branca, numa alegria refrescante. Penso no meu passado. Entendo a alegria do garoto gifted e como de repente a gente perde alguma coisa morna e ingenua que vai ficando no caminho, que eh escuro e frio mas tambem iluminado pela beleza do que aconteceu a minutos atras( valeu Cazuza). Diretor social trata de arrumar logo uma partida de voley. Dado a largada para uma sessão faustínica. Levantamentos perfeitos de quem vos fala(aham) eram completados com quase perfeição por Aldo, Edu, Portuga e Rogerio2. Do outro lado Rogerio, Gaucho, Alberto e Carlitos faziam milagres pra deter a fúria do ataque triangular do Time A. No final, apresentamos nossa arma escondida. Os saques latinos de Iggy! Alias, saques foram a grande marca da diversão. Leblon, Ipanema e no final o possante saque Lagoa. Nao ficou ninguem pra contar historia da derrota humilhante do time B.Ainda bem que as mulheres de Gaucho, Rogerio e Carlitos estavam longe e não presenciaram a performance destes maridos.E o futevoley? Esse então nem falo. Chocolate na areia. Regado a água bem gelada inventada pelo garçon.Time A x Time B. Entre tantas cenas chaplinianas, quem venceé a alegria quase que esfuziante.
Depois de toalhinhas refrescantes na cabeça a, goles de whiskie rodando como cachimbo da paz na piscina o cansaço reclamou e marcou presença. Todos nos quartos, era ordem natural.Noite de encontro no restaurante. Todos foram, sorte do recem novato que encontrou 4 do grupo que não foram na chuva. A noite dos societies quase não teria minha presença. Me questiono sobre a ordem da casa, todos juntos, sempre. Deve ter sido um descuido então. Não voltara a acontecer, penso comigo. Dia seguinte, uma ida ao por do sol não teve a presença de alguns. Lindas fotos, fica a sensação de ter perdido tal momento. Fica para o ano que vem. O sol vai esperar. Domingo, descendo para o café descubro que parte esta indo embora naquele momento. Fico meio desnorteado pois não me foi dada a opção de ir com este grupo. Nao entedi o que houve mas nada posso fazer. Ainda bem que tem o Portuga, Alberto, Baiano e Rogerio2. Vamos juntos então.Pessoal, um apelo na crônica. Vamos juntos, voltamos juntos. Caso contrario, estabelecemos a ordem anteriormente dando a opção de escolha pra quem quer ir conhecendo a regra com antecedência.Apesar disso, a lembrança me rouba um sorriso no rosto. Foi grande. Gigante a emoção do finde. Valeu Portuga, grande parceiro. Baiano, o segurança presente, gente muito boa e professor de portugues nas horas vagas. Alberto e Alex. Um ponto de certeza de que pai e filho tem que funcionar juntos. É bonito isso. Aldo e Claudia, galas da moto, juntos dando o toque de beleza. Rogerio e Lucy, divertidos e formandores dos elos da sociedade. Vilma e Carlito, casal apaixonado e risonho é legal olhar pra vcs e vermos sempre um sorriso. Gaucho e Evelyna, casal gracioso, amigo e inteligente. Bacana ter vcs por perto. Edu, Leo, Bob novos parceiros , foi um prazer. Se nao cito outros nomes é pq nao tive a oportunidade de conhecer tão bem. Me desculpem, não deixarei tal falha ocorrer novamenteValeu GDE. Valeu pela Hemorragia de prazer como disse o Alex. Este grupo EH SAMARAJOU!SAMARAVILHADEOUTROMUNDO. NAO TEM MAIS JEITO DE APAGAR.

Tem de tudo no Natal da TOY RUN

Tem de tudo no Natal da TOY RUN

Eu e Sandalo.

Eu e Sandalo.

Classificados

Classificados

Baiano, John e seu jacarezinho de estimacao

Baiano, John e seu jacarezinho de estimacao

Um rio de motos. Precisamente mais de 40 mil

Um rio de motos. Precisamente mais de 40 mil

Parada obrigatoria de harleiros Iron Rhino Saloon indo para Naples

Parada obrigatoria de harleiros Iron Rhino Saloon indo para Naples

Paisagem tipica de nossos passeios

Paisagem tipica de nossos passeios

Indo para Key WEST

Indo para Key WEST

Eu e Patricia em seu primeiro passeio

Eu e Patricia em seu primeiro passeio