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Treinamento e Botafogo

Este final de semana foi daqueles para se relembrar com cuidado. Inicialmente, devido ao curso que nosso grupo anda frequentando, onde o assunto requer como falei, cuidado e atenção, pois é importante saber como se pilota em sequito. Foi bom, mais uma vez nossa diretoria mostrou entrosamento e preocupação com seus afiliados, e isso faz uma diferença danada.
Porém, como já havia comparecido ao primeiro deles, me dei ao luxo de acordar um pouco mais tarde e curtir com a família, o ensolarado domingo desta verdadeira cidade maravilhosa. Era uma manhã diferente, iria ao encontro dos societies e juntos assistiríamos a consagração alvi-negra no Maracanã. Vejam que maravilha. Somos a maioria em torcida no grupo, totalizando cinco torcedores do Botafogo e tendo o Corinthians em segundo lugar com três torcedores. O restante se divide entre os outros grandes clubes do Brasil.
Depois de tão seria palestra e treinamento, hora de relaxar. O grupo já se alinha em frente ao telão, esperando o pontapé inicial. Chego pouco antes e aumenta em corpo fisico nossa barulhenta torcida, onde o grito de Fogo não abala os menos desavisados pois estavamos uniformizados com a estrela no peito. Presidente torcedor do italiano verde paulista , demora a entender que se é italiano, que torça então para o Botafogo pois somos também, parte desta colônia, onde nossas cores foram projetadas em homenagem ao Juventus. Entende, ri e ganhamos mais um torcedor momentâneo. Uma flamenguista intrusa com sua camisa de despacho( essas cores não me convencem do contrário) fica ao lado de seu marido, novo no grupo e...Botafoguense, claro.
A partida começa: “Penalty!”, não marcado aponta nosso companheiro. Digão tenta ficar na barreira mas como estava fora da tela, não consegue. E isso se repetiu por algumas vezes incomodando a uns e fazendo rir a outros.
Precisávamos de um golzinho, fizemos porém, contra. As reclamações de nosso companheiro apontando penaltys em faltas no meio de campo, de nada adiantava. Ambiente descontraído, todos afinal presenciavam uma tarde agradável, saboreando o melhor frango à passarinho da America, já citado anteriormente pelo cronista, do restaurante com o pior nome da praça.
Final de jogo e preparamos a retirada com a sensação de que mais uma vez, o futebol, assim como o motociclismo, existem para nos dar alegrias, um prazer simples e grande, reflito , observando os amigos ao redor. Estou adicionando vida aos meus anos e não anos a minha vida. Vivo e não sobrevivo. O Motosociety é isso, uma confraria do prazer e não somente da motocicleta, este sim, um instrumento do objetivo.
O grupo agora só fala de Leesburg. Dizem que é a maior festa bike do sul da Flórida. Aliás, a cada festa destas escuto a mesma coisa. Daytona, Key West e agora Leesburg. O grupo ira a prazo. Parte sai na sexta feira. E a outra parcela no sábado. Cinco horas de viajem, três paradas, algumas dores nas costas e inúmeras estórias para contar. Nos encontramos na próxima edição e saberemos o que é que Leesburg tem!