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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Desta vez o tempo não estava firme. De qualquer forma o que queríamos era acelerar as bikes nestas estradas maravilhosas. Quem apressou o presidente fui eu, acordando-o para saber se o passeio com aquele tempo não tão ensolarado estava confirmado. Disse com voz de sono que sim e fui embora. Café tomado, acessórios vestidos, fui ao encontro dos poucos societies que encararam o passeio de domigo para Stuart, uma pequena cidade do tamanho do rato do filminho tão conhecido ( Stuart Litle ).


Minha coluna meio baqueada se assentou bem no banco de pouco gel original e fui embora. Encontro no local de sempre e seguimos a maravilhosa estrada rumo ao norte. O tempo por incrível tornou-se muito bom. Céu azul, poucas nuvens e muita vontade de rodar. Fomos direto a Stuart, 140 milhas de Miami, quase meio caminho para Orlando. Chegamos.



O sol escaldante nos convidava para um coco gelado, porém onde estava a barraca? Não estava. Não tem coco a venda nessas festas. Comentei com Wilma que quem se propusesse vender esta água, soro natural da natureza, ficaria rico. Ela acatou minha hipótese acenando por uma compra não realizada de dois para saciar sua sede. Fica aqui uma sugestão. Crise? Sem essa. Monte uma barraca e venda coco gelado nestes encontros de motoqueiros.
Ao chegar, engraçado foi ver soldados, com rostos pintados, camuflados, na entrada e distribuindo a revista da festa. Interessante, poder público misturado ao privado e se dando muito bem, sem estresse e cobranças. É o que venho falando: o País, com esta crise, está à venda. Tudo aqui é vendido, até as forças armadas. Mas isso é o que foi interessante. A cidade foi base de operações e treinamento militar nos idos da primeira década do século passado e hoje tem um belo museu militar. Vi, vesti e toquei muito do que foi usado na 2ª guerra mundial;


carro, armas e entre elas uma bazuca, helicóptero, e até uma moto BMW, capturada dos alemães. Sensacional gostinho de guerra que todos temos na boca. A vontade, mesmo que de mentira, de sentir um pouco o que é a atrocidade maior nesta vida humana. Ter uma arma destas na mão, faz com que um simples mortal sinta-se um todo poderoso. E assim, iludidos, muitos morrem, virando estatísticas de números tão impressionantes.
Passado isso, um chope, uma foto para a revista oficial do evento, e um pouco de caminhada para ver o que estava acontecendo por ali. De fato, não era grande esse evento, pelo contrário, era pequeno. Mas como todos começam assim, quem sabe um dia possa dizer que quando fui pela primeira vez naquela cidade, foi para ver uma festa de pequenas proporções. O que era interessante neste tema desta vez estava ao nosso lado. Os capacetes de caveira dos nossos queridos Alberto e seu filho prodígio Alex( AR-15 viu seu Alex...?! ). São feitos no Brasil e chamaram uma atenção danada de quem passava. Afinal, duas caveiras em cima de duas rodas não é algo tão normal de se ver.
O tal do Pelicano, nome sugestivo para o restaurante local, era interessante.

Não pela comida, tão simples e cotidiana destes lugares, mas pela limpeza. O gel anti bactericida estava presente pelo caminho que levava ao banheiro e este, bem limpo. A cozinha fica exposta e desta forma não tem erro. Tudo ali é visto e enquanto fiquei em pé, aguardando minha vez de entrar no necessary room, fiquei a observar como tudo era feito.
Parabéns. Luvas trocadas a cada uso, hortaliças bem lavadas e enxaguadas e comida muito bem armazenada e controladas. Depois de um passeio por baixo do enorme viaduto que ligava alguma rua ao outro lado da pequena ilha, voltamos para nossas motos e iniciamos o perrengue da volta. Sim, isso mesmo.
A chuva foi um companheiro na maior parte do retorno que por um lado foi até bom pois abafou o intenso calor e nos fez treinar um pouco andar no inevitável momento molhado,

na vida de quem é um apaixonado por moto.

E lembre-se: a sua paz interior depende exclusivamente de você.

Tem de tudo no Natal da TOY RUN

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Eu e Sandalo.

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Classificados

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Baiano, John e seu jacarezinho de estimacao

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Um rio de motos. Precisamente mais de 40 mil

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Parada obrigatoria de harleiros Iron Rhino Saloon indo para Naples

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Paisagem tipica de nossos passeios

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Indo para Key WEST

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Eu e Patricia em seu primeiro passeio

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