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quarta-feira, 25 de março de 2009

Treinamento e Brazilian Festival


Neste final de semana passamos por um treinamento extremamente importante e necessário, orquestrado pelo Presidente e o vice do Motosociety. Fomos assistir, em um ambiente tranqüilo, as “Técnicas de pilotagem em grupo”.
A reação inicial não poderia ser diferente entre os membros do grupo ou mesmo de fora. De início o pensamento latente é de que já se sabe pilotar uma moto e o resto é bobagem; nada será diferente ou mesmo de que não tem o que se entender em relação a isso. Ledo engano. Há que se aprender e MUITO. É de extrema importância que os motociclistas entendam o que é pilotar em grupo. E vou exemplificar aqui, tal comprometimento com esta realidade.
Imagine num comboio que alguns pilotos entendam os códigos e outros não. O líder, tem que ser um piloto que saiba as regras da condução segura assim como os outros para entendê-lo. Imaginemos algumas situações para poder desenhar aqui o conceito do que falo. Inicialmente sabemos que a condução de um sequito tem que ser feita em formato de zigue-zague para que tenhamos um espaço mínimo de reação em uma emergência e com isso não colidir com o companheiro da frente ou do lado. Mas isso é o básico. Temos que ver que numa estrada tudo pode acontecer e desta forma nos preparamos para isso. Os símbolos feitos com as mãos braços e pernas tem significados diversos e apesar do líder algumas vezes parecer um louco na frente batendo com o punho no capacete, virando a mão pra cá e pra lá, esticando a perna parecendo que esta se alongando, tais gestos se tornam fundamentais. É engraçado? Sim, de fato para quem não conhece. Numa situação hipotética de perigo a frente por exemplo, quando o líder vê que tem um tremendo toco de madeira cheio de pregos, ele imediatamente estica o braço com o número um apontado para cima além de uma perna esticada para o lado direito e assim querendo dizer que vamos fazer uma formação única em fila e que ao lado direito tem algo que precisa ser contornado. Pronto; só com isso impede-se que logo a seguir alguém venha direto de encontro ao inesperado o que poderia causar uma queda a um dos membros do grupo. Imagine então que com isso, muito aborrecimento seria evitado. Portanto, tem que se saber sim, o que significa um punho esticado, virado, um movimento de braço lateral, um número dois apontado para cima, um punho cerrado, etc. Se tudo que falei agora parece desconhecido para você, não se sinta só. A maioria desconhece. E é fundamental saber o que isto significa.
Depois da aula, a diversão. As mesas de sinuca nos convidavam para algumas partidas onde o combinado era que a dupla vencedora pagaria a conta. Imaginem então como foi. As duplas se revezavam para estabelecer uma certa justiça pois nem todos entendem tão bem de como segurar um taco e fazer com que aquelas bolas coloridas tenham o destinos certo das caçapas.Frango a passarinho melhor que existe nesta vida e uma picanha bem feita, com uma farofa bem brasileira e um molho vinagrete perfeito foram os acompanhamentos dos societies enquanto jogavam. O nome do local pode nao ser atrativo mas os quitutes para uma rodada de bate papo faz com que o Barriga Cheia lá no norte do Norte, se torne uma boa opção para quem quer matar, e muito bem, a saudade culinária de nosso País.
Depois disso, seguimos para Holywood, onde estava tendo o Brazilian Festival. Cedo partiu o único casal participante da palestra e depois, baiano e família eu e o novato, acompanhado pelo Presidente, de carro, que iria voltar com a primeiríssima o que acabou não acontecendo não causando surpresa a ninguém.Depois que esse bon vivant senta numa mesa com um charuto e uma garrafa de vinho, é difícil retirá-lo. E deve ter sido isso que aconteceu.
Ali, numa mesa no corredor dos passantes, em frente ao mar, acompanhávamos tudo. De perto nosso povo é de fato pitoresco. A confusão racial do brasileiro é grande. Levarei em questão as aparências e não ao fator sanguíneo, Afro e ameríndio descendente, pardos, pele clara mas aparência cabocla, muitos com rastros prováveis de berberes nômades, outros com traços de sefarditas, e brancos mas mesmo assim, mediterrâneos, que não são considerados totalmente brancos como os nórdicos e o povo da Lombardia italiana.
Essa confusão racial em que o Brasil se meteu é difícil de se entender. Agora vejo o porque do IBGE tanto se confundir e ser controverso. O importante é que esta brasilidade tornou este povo diferente e naquele momento, essa confluência de todo país, se encontrava com diferentes posturas, comportamentos, danças, músicas e aparências num só lugar. Acompanhando tudo com um charuto vendido por cinco pesos(?)( este vendedor deve ter chegado recentemente numa balsa), me diz em espanhol puro, após eu perguntar surpreso, se era cinco pesos ou cinco dólares... que se enganara mas que o puro era muito precioso. De fato, uma marca desconhecida mas que não amargou a língua. Bom!
Naquele local, nossas roupas destoavam do resto da turma, casacos e coletes de couro, sob o sol, na beira da praia, era mesmo estranho. Éramos tão esquisitos quanto aquele povo todo o era para o americano local, formado de inúmeros velhinhos tarados que passeavam em duplas e se cutucavam a cada morena que passava com pequenos shorts e biquinis.
Nuvem escura, e resolvi ir embora. Decisão acompanhada pelo novato do Motosociety.
Na volta a bela paisagem da orla tomada de ponta a ponta.
Brazilian Festival. Tá visto.Treinamento. Precisamos reciclar.

sábado, 14 de março de 2009

Reveillon particular do Presidente

Toca o telefone e num sussurro que mal se podia ouvir, certamente para que alguém não escutasse, nossa primeira dama anuncia o aniversário do presidente arquitetando um plano para surpreendê-lo com uma celebração. Achei a idéia ótima, afinal iríamos comemorar esta data tão especial com nosso querido Luigi, tendo como conteúdo no prato, a pizza mais carioca miamense do Pieduck. Plano sendo estudado com primeiríssima, viajo nas imagens em balões acima de minha cabeça, como numa revista em quadrinhos e vejo os amigos se escondendo atrás do balcão onde se estica a massa e num movimento único, levantam-se todos em sua chegada. Fico rindo com ela, encorpando o plano da quinta-feira. Pois vinte minutos depois recebo um convite do próprio para irmos ao evento. Este foi o aniversário surpresa onde o próprio convida a todos. Coisas do primeiro casal!
O importante é que a semana foi escorrendo com a programação elaborada e aguardada por todos. Afinal, encontrar os societies a paisana numa noite de semana e ainda celebrar o reveillon particular do presidente, é algo de se esperar com afinco.
Chegada a noite, chegada aos poucos. Primeira pessoa é Cláudia, de carro. Alias, esquisito ver um society de quatro rodas. Parece estranho, uma fantasia talvez. Noite boa e feliz, corações esquentados e companheiros aguardando pelos restantes, sugiro um coquetel que ali não tem. Detalhe do Pieduck, pizzas só com acompanhamento não alcoólico. Sendo assim, uma esticada ao Sega para um drink que não chegou. Vinte minutos depois, fomos embora. Demora não combina com bar e bar não combina com aniversário ao lado. Todos se levantam e voltam ao ponto inicial. Agora já se vê mais societies pelo lado de fora da pizzaria. Claro, motos e sorrisos ao fundo. Depois da decepção da bebida que não veio, nos contentamos mesmo com o calor dos amigos. De repente aparece quem partiu na minha chegada há exatos seis meses. Ari, o segundo que vi do grupo voltou pra ficar. No aniversário do presidente, a turma toda recebe um presente.
Johnny vem de preto aquecer em doses pequenas os copos de plástico de alguns. Todos falam, sorriem e como não podia deixar de ser, comentam da última trupe. Acredito que será lembrada como a viagem raiabusada. Olho para o presidente que feliz me chama e apresenta a dois testemunhos que relembram o passado de quem não soube seguir o padrão da direiteza. Uma empreitada ali se desfaz. Sonhos se esvaem com a certeza que é para o melhor. Pessoas estranhas para o ninho de rodas duplas se apresentam. Os de sempre já estão lá. Conversas das mais diversas. Aprendo o processo de produção do caviar russo na terra do tio Sam, de como fazer para encher uma linguiça.O homem do sul fala da Guerra dos Farrapos e da um puxão de orelha no colega que bagunçou a formação do sequito dias antes. Além disso, ainda acusa o reclamente de que, acordar cedo e seguir estrada, não pode ser algo tão cansativo para quem não tem idade avançada. Escuta-se e recolhe-se a vontade de mandá-lo para Passárgada. O grande pequeno estava com a corda toda.
As pizzas não paravam de chegar. Acuso a preferencia do cronista para a portuguesa mas de olho na de queijos diversos. Não sei ao certo se são quatro mas o gosto é refinado e consistente. Massa fina como tem que ser; os pedaços tem vida curta nas travessas. Intervalo recheado com charutos. Uma saída, uma baforada e sempre um parceiro da fumaça para se entreter em alguma ladainha. Poses para fotos, papeis amassados viram torpedos lançados em cabeças dos menos atentos. Parece que pizza faz com que marmanjos regridam décadas em comportamento. Tudo é válido no reveillon do dono da Harley preta em frente a porta.
As luzes se apagam e junto um pequeno bolo bem enfeitado vem aceso pelo salão. Canta-se o parabéns de várias maneiras pelos vários sotaques presentes. Recuso o bolo, porém minha tentação grita pela sobremesa de coco de Hildíssima. Ainda bem que não me contive. Faça outra, um suplicante voraz aguarda.
Assim é a vida. Tenha a luz bonita nos olhos, e todos ficarão com você, e te farão feliz.
Parabéns.

terça-feira, 10 de março de 2009

Fomos a DAYTONA! Bikeweek 2009.

Enfim Daytona! Depois de tanto escutar sobre essa semana onde milhares de motociclistas ali se reunem, fomos conferir o que é esse encontro. Sairíamos as 8 horas da manhã do ponto de encontro, ou seja, uma hora de onde moro. Quer dizer, ir até aquele local já era uma viagem. Depois de rodar 350 milhas até Daytona, e passar o dia andando teríamos ainda mais 60 milhas para ir ao nosso hotel em Orlando. Meu amigo, vou te contar então como foi.
Telefone toca na minha casa as 7:00 am. Todos acordam e tomamos um café juntos. Beijos, despedidas, cuidado pra cá, te amo pra lá. Fui sozinho para enfrentar duas estradas de alta velocidade. Cheguei ao ponto de encontro. Cumprimentos, abraços e a expectativa grande, não só para mim. Tomamos café, primeiras piadas do dia e partimos.



Depois de três abastecimentos, chegamos.
Paramos na maior loja da Harley Davidson onde ficava também a tal da melhor costela de porco do Pig Stand, que todos tanto enalteciam. Já ali, estacionamos as motos no meio do mar de duas rodas. Fomos ávidos a tal costela. Chope. Claro; e pratos com a esperada e algumas batatas chegaram. Famintos, comemos como se não houvesse o amanhã. Boa. Mas nada fora de série.
Era defumada, molho normal e batatas meio frias. Uma combinação que deixa a desejar. Continuo achando a costela do Flanigan`s a melhor da Flórida. Comemos, rodamos pela feira e o bizarro era o frequentador mais presente. Coletes de couro com suas insígnias de todos os tipos caracterizam diferentes tribos. Tem do sul, do norte, leste, oeste e até um grupo de belgas (Levaram suas motos?)
Várias passagens desta viagem merecem destaque porém uma em especial foi a atração para vários. Vocês sabem que não ando morrendo de amores pela Harley Davidson ultimamente. Explico. Minha moto nova, com sete meses de uso, iniciou um processo de corrosão. Foi-me negado o direito de troca na garantia, inclusive estendida para cinco anos que paguei a mais para a própria HD. Alegam que moro em local de maresia. Algo que deixou perplexo a mim como a vários colegas. Minha questão é: Quem mora em cidade litorânea não deve então comprar HD pois vai enferrujar. E assim, com essa explicação, eles dizem: I`m sorry e nada fazem. Concluo que sua cromagem é ruim, não mais feita como antigamente. Entramos na loja. Linda, maravilhosa! Fomos andando e ao ver um cidadão sendo atendido por um vendedor não me contive e perguntei se ele estava comprando a moto. Disse-me com orgulho que sim. Falei que não fizesse isso. Expliquei o motivo. O vendedor por sua vez, grita que eu não poderia fazer aquilo dentro da loja. Saiu procurando por algum colega para salvá-lo daquela situação inverossimil. O vendedor sumiu. Ali, um futuro cliente insatisfeito deixou de existir.
Depois disso, conhecemos mais o que a feira tinha a oferecer. Compramos nossas camisetas da festa, lógico, e partimos para o Autódromo de Daytona, onde acontecia outra parte da festa. A verdade é que a cidade fica tomada por focos isolados de eventos. Motos, barracas e costelas de porco formam a paisagem da cidade invadida.
Chegamos depois de um desfile com velocidade média de 5 milhas e calor de 38 graus ao qual participamos junto a centenas de motos, sem escolha e mais uma rodada de um sanduíche destes que só encontramos em festas como estas.
Ali você fica sabendo de tudo que está acontecendo neste mundo de motos. Com todas as opções possíveis, duas, três, quatro rodas, motor V8 de carro, motor de 250cc, sim, ainda existe isso, tem gosto para todos.


Algumas mulheres vestem aquela calça de couro que deve ser sobreposta a uma calça jeans, direto no corpo. É esquisito. Talvez porque as que usam isso, não tenham o corpo nos moldes do padrão de beleza que conhecemos. Mas como nesse mundo bizarro, das tatuagens enormes, dos piercings colocados em locais outrora vistos somente em tribos indígenas selvagens, algo assim não faz diferença. É parte do contexto.
Todos cansados, resolvemos partir para Orlando. Tinha um daqueles frascos pequenos de energético, para ficar aceso por 5 horas. Como nunca tinha tomado aquilo, resolvi beber metade de seu conteúdo já minúsculo com medo que pudesse ter alguma reação alérgica. Na largada, fiquei atrás e só não me perdi porque Soraia, mulher do baiano, seguia a turma e estava no meio do pelotão com seu HUMMER, cheio de lâmpadas que se destacam ao longe. Logo me juntei ao pessoal. Apesar de não termos nenhuma obrigação com horário, alguns da turma, puxaram o séquito com uma velocidade acima do esperado, o que já foi repreendido pelo presidente. Esperamos que algo assim não mais nos surpreenda. Viagem tensa a Orlando, estrada escura, velocidade “raiabusada”, muito movimento de carros e motos e um pescoço dolorido com tanta tensão. Chegar era minha meta mais importante da vida naquele momento. E foi o que aconteceu exatamente uma hora depois. O GPS do carro, nos levou a um outro local. Pedi então que me seguissem e, é aí que vem a parte engraçada da trupe. Errei a rua, entramos em uma anterior e com isso, estávamos na porta de entrada para o estacionamento da UNIVERSAL Studios. Não havia retorno. Explicamos a um atendente que nos orientou como entrar e sair. Pois o baiano precipitado, entra no lugar errado e após subirmos uma rampa, estavamos dentro da garagem da Universal, sem direção. Baiano, liderando nos leva a uma rampa onde só havia uma escada. Embora muito cansados isso não nos tirou a alegria da situação inusitada. Conseguimos sair, e acabamos encontrando o hotel que era bem perto dali. Na chegada muitos riram, porém não foi unânime. Uma reclamação inesperada aconteceu, o que não teve eco de todos. Fica a lição. Vá, parta e por mais que se perca, mostre-se, encontre-se. Esse é o espetáculo da vida, o caminho de quem não pede licença, de quem faz e vê a luz.
Aquele energético funcionou. Estava bem, apesar de ter dormido três horas somente na noite anterior. Jantamos e chegou o cansaço. Uma repouso digno, e dia seguinte metade da turma que não bateu em retirada mais cedo, foi curtir uma margarita no templo desta bebida em CityWalk. Ali Cinderella valeu 50 pratas, aposta ganha pelo novato em sua estreia oficial no grupo. Com brincadeiras de parque, Beto, retribui o trofeu e uma pantera bandida para o filho de quem enxerga Sinderella e nao Seniorella. E após esse finde bem “corrido”, restavam agora outras 210 milhas para a volta. Feita de maneira tranquila, o sol a pino era aliviado com paradas frequentes. Depois de exatas 590 milhas, o meu prédio foi a visão maravilhosa.







quinta-feira, 5 de março de 2009

Passeio chegando a Daytona


Essa semana esta sendo bem diferente. Acabei de chegar de Las Vegas, que é uma cidade verdadeiramente das luzes. Não me refiro as mentes maravilhosas dos pensadores antigos franceses mas as luzes que piscam, acendem, apagam, seus letreiros fascinantes, onde não existe uma única lâmpada queimada. Meu Botafogo campeão (quando juiz não interfere, não dá outra) e o pensamento latente no passeio que teremos para Daytona neste próximo finde.
Todos do grupo Motosociety falam disso. Os emails entre os membros não param de chegar. Quem vai, como vamos, roteiro, quantas paradas ao longo do caminho, motos preparadas, quartos reservados, quem divide quarto com quem, essas coisas... Parece que teremos duas paradas somente. Pouco pra quem fica sentado horas a fio num banco de couro, feito para redomas de carne poupudas e já acostumadas com tal ardor. Mas tudo bem. É assim mesmo. Na estrada, com o vento batendo no rosto, tudo fica bem e nos superamos e curtimos como crianças curtem um parque de diversão. Aliás, parque para motociclistas são as estradas. Cada passeio parece que é como visitar um novo parque. Tem o do jacarés na estrada, o da boa mesa, das construções antigas, o vazio e o cheio de veículos. Enfim, parques diferentes mas sempre com a mesma emoção. A chegada. O clímax fica por conta do durante. E cada chegada é outra história que vamos, através desta coluna, perfilando em crônicas.
Esta nossa excursão a Daytona promete. Vamos rodar 300 milhas, algo em torno de 480km. É muito? É sim. Pra mim será a viagem mais longa. Mas a turma aqui está animada. Parece que o local fica abarrotado de motociclistas dos EUA inteiro. Cada um com sua moto, suas aparencias e vestes bizarras e suas características peculiares. E como isso nos diverte. É cada figura que vou te contar...depois na próxima crônica.
Nossa turma já está preparada. O único inconveniente é ter que sair às 7:30 am para encontrar o pessoal às 8:00 am em local ainda a ser definido. Para quem pensa que motoqueiros dormem tarde, levam uma vida noturna, está enganado. Claro que uma cerveja e whisky fazem parte de todos os homens sãos de espírito e saúde mas sem abuso pois temos que estar sempre preparados para rodar sem o olho cambalear. Em um carro ter sono é uma coisa, em moto é outra. Sabendo disso, acabamos suprimindo os exageros. Até comida tem que ser pouca para não influenciar na direção. Porém, nesse quesito, vai explicar para os baianos e paulistas do grupo... Desta forma,o certo mesmo éramos ter, ao longo da estrada, bistrôs bem gostosos, com aquela quantidade ínfima nos pratos, para servir a turma de duas rodas mais apreciadores da boa mesa. Fica aqui uma idéia. Que tal uma bela viagem pelo interior da França de moto? Quem quiser, é só fazer eco nesta questão. Presidente, bon vivan e apreciador da boa mesa, certamente já esta sorrindo lendo isso.
E assim poderei vestir minha nova indumentária, comprada pela internet para o meu bel prazer. Uma calça de couro para se colocar sobre uma calça jeans apropriada para uso em moto, com proteção nas juntas e joelhos. Minha nova capa de chuva está preparada, e eu torcendo para não ter que utilizá-la. Capacete o mesmo, e o wind shield( para brisa ) esta montado.Vou estreá-lo e não poderia ter maneira melhor. Mas voltando a Daytona, o convite da festa diz tudo. Parece aqueles eventos e festas que vemos somente em filmes e que muitas vezes, duvidamos que existam. Existe pessoal. É incrível a capacidade humana de superação. De novidades, faz-se nada nessas festas pois o que existe já agrada os a gregos e troianos das duas rodas. Refiro-me as músicas( de Nashiville a Batom Rouge ), comidas sempre as mesmas( e deliciosas ), pessoas, o mar de coletes de couro com suas insígnias. O bom é que sempre mostramos o que acontece nesses lugares através das crônicas e do blog, com muitas fotos para saciar a imaginação dos leitores, que não sei quantas temos. Será que se resume nas cartas que recebo? Se for, terei que iniciar logo uma nova atividade. Em minha última contagem eram somente SETE PESSOAS. Se alcançarmos outras sete, teremos o dobro. Um aumento de cem por cento de leitores, o que é algo a ser comemorado!
Na próxima edição, o texto da viagem.

Aguardem.

Tem de tudo no Natal da TOY RUN

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Eu e Sandalo.

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Classificados

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Baiano, John e seu jacarezinho de estimacao

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Um rio de motos. Precisamente mais de 40 mil

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Parada obrigatoria de harleiros Iron Rhino Saloon indo para Naples

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Paisagem tipica de nossos passeios

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Indo para Key WEST

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Eu e Patricia em seu primeiro passeio

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