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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Hare Baba, Caminho das ilhas SANIBEL e CAPTIVA!











Esse foi um fim de semana regado a tempero indiano. Desta vez com Pat e as crianças a tira colo, celebrando antecipadamente um final de semana de sol, praia, passeios de moto, e muitas pedaladas. O ponto de encontro foi errado e acabei indo direto, por uma Estrada muito bonita, ampla e bem sinalizada. Ótimo para todo tipo de moto. Um outro carro, servia como apoio as motos para mantermos uma comunicação frequente. Ao longo do caminho vimos vários jacarés, paramos num pequeno bar onde, atrás de nossa mesa, estavam dois seguranças florestais de protecao a vida selvagem, com armas e um rádio. Este logo depois de nossa chegada anuncia o que pude entender como um chamado de emergência, onde uma perna humana estava dentro da boca de um jacaré, em algum lugar perto dali. Óbvio que aconteceria isso um dia. Os Pescadores ficam nas margens daqueles pântanos infestados por esses répteis, pescando e sendo observados por eles. Era questao de tempo que algo assim acontecesse.
Chegamos em Sanibel. Que lugar maravilhoso! Um paraíso pouco divulgado pelas bandas mundiais mas que sem dúvida, faz jus ao título de uma das dez praias mais lindas do mundo. Suas selestes águas e turquesas marolas, recebem com calmaria a quem chega para um mergulho, com temperaturas controladas por um termostato natural. Observando as casas da região, fomos seguindo os sinais fáceis de entender. Várias lojinhas, restaurantes e inúmeras pousadas. Algumas luxuosas e requintadas, outras simples e aconchegantes. Entramos na última rua à direita e entendi que ali era o canto charmoso desta ilha. Vejo as motos estacionadas e encontro os societies. Check-in junto aos amigos e o falatório na pequena recepção. Temos convidados novos, que alugaram suas bikes em Miami e aproveitaram o finde com nosso grupo. Parece que um deles vai ficar por aqui mesmo, o outro, volta para a terra de quem nos dirige.
Um minuto apos pegarmos as chaves, já via vários do grupo na praia, de correnteza forte para um mergulho menos despreocupado. Depois do ótimo refrigério uma ida ao restaurante Doc Ford’s onde a especialidade obviamente, era peixe. Um festival desta carne branca e de trejeitos indianos contaminados pela saga da Globo, onde ficamos auspiciosamente, longe dos dalits da outra mesa, chefiados pelo Bahuan Rogerio.
Na volta, em passeio de bicicleta com as crianças, uma tartaruga atravessando a rua diminui sua pequena velocidade e para, nos deixando seguir. Coisa incrível de se ver. O final de tarde foi na ilha de Captiva. Embasbacados: assim ficavam todos que passavam pelas maravilhosas praias ao longo do caminho com suas mansões luxuosíssimas e com seus jardins incrivelmente bem cuidados, limpos e com vários pinheiros e plantas de todas as espécies bem criadas neste clima quente de inicio de verao. Chegamos na última delas, onde já se encontrava a maioria do grupo. E foi neste ínterim que não vi uma cena que deve ter sido, tik, engracadíssima! Três indianos na praia. Prato cheio para colocarmos em prática, tudo que estamos aprendendo na novela de Opash. Os indianos, ficaram felicíssimos com tantas mãos juntas, balançando a cabeça de cima para baixo e de um lado ao outro. Era, Tik Tik, Namaste, Hare Baba em um festival inesperado para o certamente brâmane ali presente. Talvez ele tenha pensado que aquilo já era consequência da nova economia mundial, resultado do BRIC. Deve estar bastante impressionado com nosso povo, tik.
Outro grupo estava comemorando o casamento de dois jovens ali mesmo, e nada mais excentrico que uma foto em conjunto. Fim de tarde e fomos a um bar maravilhoso, onde ficamos celebrando o recolher do Deus Sol. Com bebidas e drinques na areia, não estávamos sós. Outras dezenas de pessoas ali aguardavam, posavam para fotos, onde o sol era o tema principal. Um fim de tarde que parecia o último do ano. Ao seu recolher, o sol deu lugar a uma luz linda ao fundo, onde um barquinho passava entre os nossos olhares, o sol se pondo e a linha do horizonte. Aplaudimos e muito, aquele momento. Uma amostra do que deve ser o último dia do ano, naquela paradisíaca praia. Depois deste momento, um outro memoravel. Uma chuva pesada nos fez ficar debaixo de um toldo onde um musico tocava, para nos brazucas, maioria no pedaco, bossas novas e antigas da MPB. Claro, com tiks indianos, dancavamos a imagem de Raj, Bahuan, Maya, etre outros.
Dia seguinte, o passeio de bicicleta foi algo inesquecível. Estávamos formando ali, o Bikesociety, com treze pessoas, mascotes e um novo presidente. Pegamos um caminho simplesmente extraordinário. Uma trilha dentro do habitat natural dos jacarés, onde uma placa enorme anunciava o perigo a frente. Uma aventura que para adultos e crianças do nosso grupo recém formado, será inesquecível. Passamos observando ninhos enormes de águias, tiramos fotos e voltamos para o hotel, pelo meio da rua e parando os carros que já andavam em baixa velocidade e paravam para assistir o saudavel comboio.
Domingo, saímos cedo e fomos para Fort Myers. A cada milha, a lembrança de um filme memorável. As férias de Mousier Hulot. Pois é exatamente aquele cenário; incrivelmente parecido. Ambos, paisagem e filme, mágicos e nostálgicos. O antigo sendo substituído pelo novo. A cara do progresso chegando aos poucos mas ainda com resquício do que deve ter sido o balneário mais charmoso e visitado na década de 60-70 no oeste da Flórida.
Último bar e após os pedidos, a chuva chega torrencialmente. Conta e a dúvida se era hora de ir embora. Pessoal dividido. As mulheres acabaram entrando nos carros, e partimos após uma pequena melhora. A preocupação era latente e os novatos se questionavam se aquele programa era de índio ou de motoqueiro mesmo.
No final, tudo deu certo. Depois de uma chuva na estrada fica o gostinho de uma experiência extremamente inusitada a uns e inesquecível a todos.

sábado, 2 de maio de 2009

Estivemos em Leesburg!









Leesburg é uma festa e uma cidade linda. Seus inúmeros lagos denotam a qualidade de vida que faz desta cidade um destino final para grande parte de sua população. Uma cidade basicamente formada por idosos que ali encontram o repouso merecido. Seus visitantes sao os familiares destes aposentados e, junto a calmaria dos lagos e ruas bucólicas, assistem o tempo passar com tranquilidade. Tranquilidade? Nem sempre. Familiares ? Uma vez por ano, sim, intrusos? Também! Há exatos nove anos, essa paz deixa de existir uma vez ao ano, provavelmente levando seus residentes a loucura total, com o frenesi das milhares de motos no evento Bike Fest. Alguns gostam bastante pois a receita gerada com a “venda” de bebidas, comidas, artesanatos e vagas a cinco dólares as motos e dez dólares os carros, num mar de duas rodas, fazem com que sua receita aumentem os sorrisos dos velhinhos de plantão. Outros, devem ter uma raiva avassaladora pois o barulho, a confusão, as figuras exóticas e as ruas invadidas por barulhos ensurdecedores tornam aquilo ali, a capital do inferno beleza por alguns dias..
Interessante é ver a chegada a cidade. Motos e motociclistas de varias tribos. Como índios, existem os mais tradicionais, os mais selvagens e os já domesticados pela sociedade. Eu me encaixo nesta última descrição. Passo e passam por mim, figuras de filmes. Estereótipo definido e os nem tanto. Sinceramente, na estrada, um fantasma, raquítico e completamente tatuado passou ao meu lado, com seu rosto resumido a pele e osso, e os braços, dois paus, com uma camada fina sobre os ossos, coberto por uma álbum de figurinhas. Não pude resistir e olhando aquilo, comentei com um amigo que veio do Brasil, porém é italiano, o que nos esperava. Ele sorriu e estava completamente entusiasmado pois estava entrando num filme. O da vida real onde a arte imita a vida ou será que a vida imita a arte? O italiano, pisava nesta terra pela primeira vez, e oriundo do velho continente, achava tudo maravilhoso. No meu carro, sim, não fui de moto desta vez, pois sua visita me custou este fardo, fui chegando e o restante do grupo lá, já estava. Fui direto ao encontro dos societies, tomando um café da manhã, no Crate Barrel, restaurante típico de roça, voltado aos quitutes americanos do café matinal. Ovos, presunto e batata roesti foi inevitável. Valeu a pena, gosto das manhãs em cidade interioranas do Tio Sam. É o mesmo que comer uma feijoada num restaurante mineiro. O gosto é característico. Saimos, hotel, troca de indumentária e lá estava eu, de colete num conversível que ao menos, dividia o mesmo vento com meus colegas de outrora e sempre. A chegada é aquela sensação que por mais que você se acostume com as festas a que presenciamos, não nos acostumamos, Essa é a verdade. Não se pode ficar incólume ao ver mais de 100 mil motos num mesmo lugar. Isso é incrível. E cada uma mais diferente que a outra, assim como os homens que tem dois olhos um nariz e uma boca, e não são iguais, uns aos outros. Somos completamente diferentes, e isso que é a graça.
Bom, claro que o engarrafamento ao chegarmos é enorme. O jeito: chegar cedo o bastante com sua moto para estacionar na avenida principal. Caminhe pelas calçadas e aproveite para ver as inúmeras barracas com todo tipo de bugingangas sendo vendidas. Ande no meio da calçada lotada e acostume-se com varias bundas suadas que vemos ao longo do caminho. Comprar uma camisa do evento? Porque não? Levamos várias imagens em nossas mentes, em nosso próprio Livro de Memórias pessoal, sem precisarmos de uma camiseta para lembrarmos disto, porém ainda me pego num impulso e estou ali, escolhendo modelo, cor e tamanho de uma camisa que talvez nem use. Aliás, tamanho nestas camisas é algo a conferir com cuidado pois o modelo padrão de usuários fogem completamente do normal. Barriga pequena neste mundo éh algo quase que tosco. Seria, digamos, o esquisito da turma. Parte da turma vai embora e eu fiquei com o marinheiro de primeira da terra do ravioli. Estamos chegando num Concurso de Bikini e começamos a esquentar.Todos querem ver o que e como estas garotas fazem para se superar. E antes que alguém tente se escandalizar, esqueça pois não podemos ir de encontro a mais de sessenta anos de tradição e cultura na terra do Tio Sam. Portanto, relaxe e aproveite o show.
Aproveitar as quarentas bandas em cinco palcos diferentes, sim, parece perfeito mas impossivel de se conseguir. De qualquer forma para quem frequenta estas festas, essas mesmas bandas, serão vistas com calma em outros eventos pelo ano. O show mais esperado era do Great White no palco principal. Estava lá e assisti tudo. Apesar de não gostar de música pesada, fui verificar o porque de tanto assédio e fiquei contaminado pela performance. O show é muito bom, mesmo!
Alguns outros shows acontecem e simultaneamente, fazendo com que tenhamos que escolher o que assistir. Tem todo tipo de show e um em particular onde a turma vende DVDs para pilotagem perfeita e dão seus shows fantásticos como parte da ferramenta de venda. Tenho certeza que perdi alguns interessantes como os cachorros K-9 e o do Rhett Roteen na arena da morte, que dizem, sabe entreter uma plateia como ninguém. Um bar obrigatório chama-se Big Dog Salon onde acontece festas o tempo todo e as garçonetes atuam como digamos, stripers meio comportadas, pois não chegam a ficar sem suas já minúsculas roupas.
Os preços da cerveja, drinques e comidas são caras. Entendo que custe muito dinheiro para trazer inúmeros shows, montar palcos grandes e organizar tal evento e que organizações beneficentes se beneficiem com os lucros mas a turma reclama disso, viu? Quatro bucks para um chope morno não é bem o que todos ali querem. Escuto reclamações frequentes.
Ano que vem com cerveja quente ou não, estaremos lá. Aproveitando a festa, e suas pessoas exóticas. Afinal, Não é para isso que você tem uma motocicleta? Sim!! Porque você ama rodar. Mas não esqueça, ande com segurança. E tire a chave de quem bebe um pouco mais. E assim,aproveitar sempre estas festas com seus amigos.

Tem de tudo no Natal da TOY RUN

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Eu e Sandalo.

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Classificados

Classificados

Baiano, John e seu jacarezinho de estimacao

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Um rio de motos. Precisamente mais de 40 mil

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Parada obrigatoria de harleiros Iron Rhino Saloon indo para Naples

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Paisagem tipica de nossos passeios

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Indo para Key WEST

Indo para Key WEST

Eu e Patricia em seu primeiro passeio

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