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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

AMIGO OCULTO

Momentos que contam pontos em nossas vidas. A soma de pontos forma uma equacao cujo resultado eh consciencia da existencia, e esta vitoria quando compartilhada em familia, e que nao eh imposta e sim conquistada e escolhida, meu caro…eh realmente uma equacao que todos tinham que aprender nas aulas da vida, amizade e fraternidade.
Gosto desta palavra, fraternidade. A idéia de fraternidade estabelece que o homem, faz uma escolha consciente pela vida em sociedade e para tal estabelece com seus semelhantes uma relaçao de igualdade ( diferente da caridade que por si soh jah demonstra uma desigualdade ), visto que em essencia nao ha nada que hierarquicamente os diferencie: sao como irmaos (fraternos). Fraternidade expressa a dignidade de todos os homens, considerando-os iguais. Por isso gosto tanto desta palavra e mais ainda com essa turma incrivel que tive o prazer de encontrar em minha jornada. Igualdade e nao desigualdade, isso eh o que os membros da motosociety sentem, e talvez essa seja a ligacao de uma turma brasuca, na terra do Tio Sam e ideologia da Franca, um tripeh, o mesmo da revolucao francesa, vivida aqui mesmo, por nos do mundo moderno.
Vivemos ontem o inevitavel dia do amigo oculto. Este eh um dia onde o estatico nao tem vez. Saltitam, pululam as piadas, lembracas e brincadeiras entre o grupo. Mas o mais interessante eh que neste grupo todos querem brincar, abracar, rir e comemorar. Sao tantas estorias vividas por estes amigos que qualquer um que se sorteie ou seja sorteado nao corre o risco de nao ser um pessoa que nao se tenha tanta afinidade pois aqui todos tem o mesmo espirito, o de duas rodas. Normalmente em nossa terra, dia de amigo oculto ( ou amigo secreto se vc eh paulista, e tem varios ali, ninguem eh perfeito...)eh dia de ir para uma churrascaria, barulhenta, cheia de garcons passando correndo e colocando a sua frente uma bebida que vc nao pediu e quente ainda por cima, batata frita jah fria, carne dura, o seu ombro servindo de tambor pelos tapas dos colegas jah embriagados, contando aquele episodio que vc tentou esquecer ao longo do ano e que pensava que todos jah tinham esquecido, te agarrando dizendo que te amam , chopp jah quente na mao, sorrindo do que jah nao tem graca ha muito tempo, e no final vc pagando caro por uma opcao que nem teve como sugerir. Na hora de entregar o presente, eh aquela fanfarronice, piadas engracadas mas muitas desconcertantes, as habilidades profissionais e caracteristicas fisionomicas servem de colchao para as gargalhadas alheias menos para a vitima da insensatez, vc ali no meio, sentindo-se perdido e tendo seu relogio como o mais verdadeiro amigo, pois eh ele que volta e meia consulta, quase que torcendo para que seus ponteiros corram mais rapido que o proprio tempo.
Mas tudo isso por incrivel que pareca nao acontece aqui.
A amizade nao obedece a uma razao, acontece por empatia, magnetismo. Ninguem gosta do outro somente pelas qualidades, caso contrario os nao fumantes os que se vestem bem, educados e fas de Harley Davison teriam uma enorme fila andando sempre a sua cola. Gosta-se pelo que o outro lhe oferece, carinho, pela maneira que os olhos brilham, misterio, paz que lhe provoca. Voce gosta de Blues o outro de samba, mas isso nao importa.
E sou tomado por uma concepcao realistica de que ali, todos se gostam e muito, se completam e tem como base um mesmo ideal, mesma paixao e amor. E ao longo do tempo esse carinho foi sendo penerado e foi criada uma sociedade respaldada nas leis de Darwing. Essa mesma sociede chamada Motosociety.
O restaurante escolhido foi uma pizzaria jah conhecida do nosso pessoal , muito boa e simples, sem alcool como deve ser para quem dirige. Massa fina, recheio justo e estacionamento ruim. Aldo segurava duas vagas com sua moto, aguardando algum companheiro chegar para ali estacionar. Aquilo para mim foi um calmante pois nao consegui encontrar uma unica vaga. Businei e seu objetivo foi gritado: Coloca aqui, chegando sua moto para frente. Estcionei refletindo naquele momento. Mais um pra galeria do que eh viver naquela sociedade.
Fiz o mesmo aguardando outro companheiro, pois se aprende desta forma, com exemplos que vc passa adiante. O contemplado desta vez foi Rogerio, agradecendo aquilo que acabara de aprender com o Aldo a quem dei o credito no ato.
Abracos, conversas independentes entre os membros jah quase todos presentes, irreparaveis faltas se mostravam. Tche e Evelina mais uma vez ausentes. Nosso churrasqueiro deve estar com algum problema, pensei na hora. Perguntei a alguem que nao soube dizer o motivo de sua tao sentida ausencia.
Sento a frente do fanfarrao Alberto a quem jah comeca a puxar assunto sobre o cotidiano, incluindo ai meu celular que nunca atendo. A ladainha eh a mesma agora pegando forca com o Baiano que suporta sua tese de que meu celular para nada serve. Ailas, Baiano senta-se ao meu lado, porem de costas ao meu lado. Nao entendeu? Eu explico. Senta de uma maneira que fico preocupado por muito tempo se aqueles molhos, cebolas, linguicas do Baby beef, e ovos da portuguesa, se rebelassem contra seu organismo e resolvessem sair gritando pela casa...Fiquei assutado mais ainda, quando sua ameaca foi feita. Cuidado com o que vc vai escrever na cronica a meu respeito pois aqui e agora jah posso me vingar. Para acalma-lo, disse que em referencia a ele, soh ouviriamos coisas boas, uma gentileza que me poupou de uma possivel ingerencia gastro-intestinal pesada. Olha o tamamanho do homem...!!
Reuniao do grupo, vota-se aqui e ali, fica decidido em pleito as novas regras da Motosociety. Bom, agradou a 13 entre 19.
Inicio do amigo secreto(homenagem aos paulista mais uma vez)...
Aldo – Luigi – Troca de gentilezas entre os diretores. Afagos e carinhos.
Luigi – Alberto – Descricao hilaria. Presidente imitando a maneira com as maos raspando pelos peitos(?!), os gesto tao repetidos do nosso amigo contemplado. Todos riram e muito!
Alberto – Wilma – Facil descricao.Pessoa mais alegre, risonha...todos mataram de imediato
Wilma – Luciene– Este amigo eh uma guerreira por andar atras de um louco!! Nao havia duvidas de quem era o louco da velocidade.
Luciene – Claudia – Esta pessoa eh muito sincera, fala o que pensa...Batata, foi logo descoberta
Claudia – Augusto – Ele eh adoravel mas faz uma coisa que eu odeio. Mata os bichinhos!! Esse portugues estava com os dedos arrebentados por um veado cacado na mata. Portuga, o cacador de veados!
Augusto – Sarinha - Lindo momento, a nossa mascotinha linda, estava recebendo seu primeiro presente de amigo oculto da vida.
Baiano( Sarinha) – Luis – Chama pelo Harleiro fashion!! Todos riem e aparece o marido da mulher sorriso!
Luis – Baiano – Primeira dobradinha. Luis coloca uma luva, pega uma corrente e comeca a rodar. Climax na premiacao. Roda a corrente como um maluco e todos riem a valer!! Boa essa. Muito boa!
Baiano –Rogerio – Chama-se pelo jogador profissional de taco. Golfe? Nao, sinuca, descobri que com aquele nao posso apostar num jogo desse. O outro fanfarrao do grupo chega com seu tom de voz peculiar, conta jah uma rapida estoria engracada e anuncia o amigo que: fuma o tempo todo!
Rogerio – Aldo – Pois eh ele mesmo, apesar da duvida com o Candido, este foi muito bem caracterizado. Ve se para em Aldo, isso eh muito mais perigoso que a moto!
A primeira corrente se fechou. Vamos entao pedir para nosso gifted dar seu premio. Ele chega e anuncia que seu amigo oculto tem dois filhos, menores que ele e assim ficou facil. Chegara a minha vez, e logo com ele! A segunda dobradinha acontece...
Alex –Michael – Anuncio que meu amigo jah nasceu com o sangue de motoqueiro, independente da idade ele jah vive essa realidade. Facil todos gritam quase que unanimemente; ALEX! Fui obrigado a nao apoiar a violencia e dei-lhe um jogo de PSP ao qual ele ficara ligado quase que toda noite. Nao gostou, pensei. Minha explicacao veio mais tarde e disse-lhe que que jogos de carros e motos certamente ele jah tinha. Os de violencia(que sao muitos) eu nao daria, pois ele ainda nao era um Teen, codigo para liberacao destes jogos. Ele entendeu e acabou gostando do basquete que jogara pela frente.
Fechou-se o ciclo novamente. Se o presidente nao pode ir, que va sua primeira dama e Hilda anuncia quase que imperceptivamente que sua amiga era Evelina, que nao estava presente.
E dessa vez outra dobradinha,
Evelina –Hilda – Nao houve uma caracterizacao portanto nesta dupla. Uma pena pois gostaria de ver uma imitacao de nossa querida Primerissima( desculpe, me confidencializou que nao gostava deste apelido e que boicotaria minhas cronicas sem corrigi-las, deixando meu teclado do Tio Sam assassinar o nosso portugues). Hilda, acostume-se, vc eh nossa primeira dama, extremamente querida e tem nosso carinho e admiracao. Primeirissima eh primeira, numero UM.
Iggy - Ricardo. O nosso ticano querido, entra e anuncia seu amigo. Ele eh MAGRINHO como eu! Ricardao, retira da caixa sua linda camisa que mais parecia uma camisola!!
Ricardo – Candido – Um cara que nao fala muito. CANDIDO, Gritam todos em unico SOM!
Candido – Ian – Ele eh o cara mais experiente do grupo diz Candido. IAN, outro unissono som emitido por todos.
Ian – Iggy – Esse amigo, mexe com moto o dia todo. Nosso harleiro por profissao, levanta e pega seu presente.
E o Gaucho? Confusao. Ninguem tinha tirado nosso Tche querido. Afinal ele tem um homonimo e este acabou sendo presenteado duas vezes. Passado o sorteio, Alex, estava radiante de felicidade pois era o unico que sairia com dois presentes. Tenho certeza que nosso Gaucho vai ficar feliz por isso tb. Nosso mascote merece! Mas nao fique triste. Apos este episodio, ficou decidido que com a primeira mensalidade dos societies, vc ganhara uma garrafa de vinho ou wisky. Resta saber o que vai sobrar para vc do conteudo!
Presentes dados, todos se unem e cantam a mensagem da Globo de Natal. Uma gravacao definitiva ou um treinamento para o dia seguinte? Vmaos ver, o importante eh que todos sairam felizes demais, com toda essa estoria.
Abracos, despedidas e domingo nos encontramos, as sete da manha...

MENSAGEM DE NATAL

Moto do meu companheiro Aldo na festa do TOY RUN

Irmãos,Vamos deixar o brilho de nossas paixões sendo o modelo para guiarmos nossas vidas.Alinhando pela esquerda ou direita com grandeza nosso ideal. Vamos grudar, costurar em nossos coletes a nossa f'é, Ligar nosso amor e virar o volante para o lado oposto do egoismo.Passemos a marcha para a liberdade. Aceleremos nossos sonhos para que se tornem realidade.
Que nossa ideologia seja nosso volante principal, nosso amortecedor, nosso espelho e nosso combustivel.
Que seja o nosso caminho, colorindo nossa paisagem de amor, saúde e alegriaIluminando nossas jornadas com a lúz da eternidade e coragem.Vamos contemplar o ceu azul profundo, a imensidão dos mares e aprendamos com a justiça desta liberdade que o sól nasce igual para todos.O mesmo vento que acaricía nossos rostos, acaricíe também nossos irmaos e percebamos a generosidade da semente que reproduz nossa irmandade.Que nossa visão seja a janela, para vizualizarmos todo amor supremo.Ano Novo chegando… vamos observar essa natureza e desta forma, termos a luz para sentir a cumplicidade e a amizade solidária e pacífica entre cada um de nósFacamos deste Natal o atalho para uma nova vida e o Ano Novo o caminho para a felicidade.
É o que deseja Michael Krymchantowski Junior
( repasse com o devido credito )

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

FOMOS A FESTA DA HEAVEN CYCLE!

Você ainda não está pronta?! O pessoal já está esperando lá no segundo ponto de encontro!!Era chegada a hora de partir para encontrar meus amigos societies e levaria minha ouvinte das últimas aventuras.-Vamos logo Patricia, já estou chamando o elevador…Após a despedida diferente das outras vezes, agora a mãe também estava com um uniforme. Os filhos despedindo-se da agora mãe motoqueira e ela deixando os filhos para acompanhar o pai society pelas ruas de Miami. É um instante e que eu entendi aquele momento. Apetrechos presos e conectados, vamos em frente.Já no caminho sinto que o abraço apertado de minha garupa é também um conforto, um grande encosto para repousar minha tão cambaleada coluna, velha de guerra. Ela está gostando. Afinal o vento que bate na viseira do capacete ou no rosto para os mais incautos só não gosta quem é doente da cabeça.Numa divisa penso em qual caminho seria melhor. Ir pela 112 percurso é maior sem sinais, 836 com 826 ou a US-1 com seus sinais insuportáveis. Hoje é domingo, US-1 deve estar com turistas…Porem é esta mesmo que vou pegar. Fiz minha curva de pequena inclinação e minha garupa acompanhou direitinho. Inclinou-se junto com a moto e parecia até que aquele encosto inteiro era peça original da moto. Em sua perfeição de movimentos, pegamos uma reta que só foi parar na Riviera Dr. Metade do caminho. Nao acreditei! Que belo dia para uma estréia oficial da minha primeria dama.Quase chegando um engarrafamento monstro. Todo o tempo ganho no caminho está sendo perdido agora. Telefone tocando, mostra a impaciência já de alguns companheiros querendo saber quando chego. Estou na esquina com 98 quase aí… Ah então, você já está bem perto, disse-me o Presidente com ar de alívio. Porém, nao sabíamos do carro capotado em plena US-1, algo que não havia visto desde minha chegada à terra do Tio Sam.Ao longo do caminho, vim quase que acompanhando e sendo acompanhado por um motociclista destes tirado de um filme caricaturista. O sujeito além de uma figura excêntrica, tinha em sua moto, adornos diversos . Badulaques por todo lado, uma peça de cerâmica em formato de mulher, agarrada a uma grande antena já chamara nossa atenção inclusive para um comentário ao longo do percurso. Estou entrando na 114 St. Cheguei. Curva a esquerda e logo vejo meu novo colírio. As motos dos companheiros, debaixo da mágica árvore do primeiro encontro.Alívio para todos. Michael chegou, podemos ir. Para minha surpresa aquela moto pitoresca chegou logo atrás de mim. Ele estava indo ao encontro do nosso grupo…Olhei para a minha primeira e o riso foi inevitável. Algo quando a cumplicidade mostra sua presença.Alberto veio em minha direção mas perai, olho ao seu redor e não vejo sua outra metade. Onde está o Alex, pergunto imediatamente como se fosse uma obrigação encontrá-lo…Nao veio! O que?? Era a primeira vez então que nosso gifted não ía ao passeio. É seu aniversário emenda o pai coruja, ele está com a mãe. Algo estava fora da órbita. Não era possível nosso Alex, no dia de seu niver, ficar longe de sua galera. Mas fica aqui meu grande abraço ao garoto prodígio. No próximo estaremos lá, Alex!Última pessoa a falar é nossa primeiríssima. Vejo sorrisos estampados em todos. Michael veio e trouxe sua Patricia que tanto era cobrada para participar dos passeios. Mas como havia falado, algo estava for a da órbita. Onde estão as mulheres? Pelo menos nossa primeira dama está aqui. Tratou de dar as boas vindas para a Patricia, deixando-a enturmada e fazendo com que a falta de presença feminina não fosse um algoz daquele dia. Cumprimentos para Cândido que há muito não o encontrava nos passeios, Presidente, Aldo, Iggy e Dois desconhecidos, amigos de alguem.Sinto imediatamente a falta de figuras tão importantes no álbum da turma. Luis e Vilma, Rogerio e Luciene, e penso que logo hoje eles nao vieram. Como pode? Sempre presentes! Escuto versões mas a que bate e fica e tira um sorriso de meu rosto é a de que Luis fora multado e estava tão irritado que não tirou sua moto da garagem. E o que que temos com isso Luis? Por causa de sua multa, todos fomos castigados? É estranho olhar para as motos e não ver aquela toda preta com a mulher sorriso na garupa. Você foi multado e nós que pagamos. E Rogerio com suas piadas que não deixa o silêncio solto pelo ar, sempre tiracolo com sua Luciene. Claudia e seu capacete rosa… logo agora que tínhamos tanto assunto para ela e Patricia conversarem… Gaucho e Evelina, sumiram. Esse querido casal churrasqueiro de mão cheia! Kd vcs? Portuga cacando. E o meu seguranca? Iria rodar sem êle por perto? Baiano, baiano...Enquanto formatava estes pensamentos, as motos eram ligadas e todos já se preparavam para seguir em frente. De fato, estavam só me esperando. Senti ali a importância de viver em grupo e como todos são peças importantes no motor da Society. Presidente, estou sem gasolina. Ele grita para o Cândido puxar o grupo, para que parasse num posto. Agora eu não era mais um marinheiro de primeira mas trazia outra e como de praxe, algo amador já deveria ser esperado. Acostume-se Patricia, vocês são álibis em nossas vidas…Paramos, abasteci, 3 dolares, vazou tudo na moto, ué, só isso? Estava cheio o tanque, disse que não, coloquei a tampa, Alberto não entendeu, eu não entendi e fomos em frente. Comentei com Aldo, achou estranho, vazou pra tudo que é lado, como pode?, ficou pensando, marcador deve estar quebrado. Seguimos e isso era o que importava naquele momento. Entra aqui, sai ali, que caminho é esse, nunca passei por este caminho, minha mulher então, perdidinha… Essa é a vantagem de andar em grupo. A turma lá da frente que se vire e dite a regra. Cômodo o bastante pensei naquele momento. Se tivesse que calcular agora, entrada e saídas, caminhos e atalhos, o passeio já não seria deveras interessante.Minha mulher ali, grudada e curtindo as milhas ganhas. Vamos chegando e um movimento de moto até então inexistente vai tomando força. Estamos chegando pensei, já tem muita moto ao redor. Sim, lá estava um caminhão da Budweiser, era tudo que queria naquele momento, e logo ao lado inúmeras motos. Chegamos e desfilamos para um grupo de motoqueiros que ficam ali, incólumes vislumbrando a passagem das motos, o que não nego ser uma grande atração para os apaixonados pelas esporte de duas rodas. Fomos indo e direcionados por um local, chegamos em nossa vaga. Alinhamos nossas maquininhas acima de 700cc, como manda a ordem dos Societies e fomos ao chôpe. Que maravilha, estava completamente apetitoso e minha sede se esvaiu. Aldo tratou de puxar uma nota ou duas, não vi direito e deu tip em prol dos societies ali presentes. Valeu Aldo.Patricia. Queria saber dela o que estava achando. Entreguei-lhe o chôpe e fiz a obrigatória pergunta, - e aí? Quequitachandu? - Estou achando tudo bastante diferente, veio a resposta seguida de um sorriso. Vamos dar uma volta. Primeríssima sempre ao lado dela, preocupada em dar as boas vindas na espreita para uma explicação mais inteligível do que ali se passava. Fomos andando, e as figuras já diziam por si a que tribos pertenciam. E, se é que existe uma tribo com estereotipo bem definido são os choppers bikers. Coletes, barbas, barrigas, calças e botas surradas. Sem isso, você é um peixe fora d’água. Para eles, não para você. Para mim, com meu colete novinho em folha, devo ser tão esquisito quanto o âncora-man do jornal da UNIVISION que lá estava. Presidente que me alertou sobre seu amigo pois não saberia de jeito nenhum quem era. Sabia se tratar de alguém no mínimo conhecido pois os pedidos de fotos eram ininterruptos, incluindo ai, o nosso querido Presidente.Tudo ótimo, Patricia brincando de rodar a roda minúscula na barraquinha, ganhando adesivos para aqui em casa ficar já, rolando em cima da mesa.Que tal um burguer agora? Mágica. Impressionante como tem palavras cujo dom de persuasão e força quando bem utilizadas criam um ar de abundante magnetismo.Entramos, pegamos a primeira mesa e fomos aos pedidos. Burgueres na mão, a fome parecia presente para todos, exceto Cândido e Alberto que preferiram olhar e bater papo. De repente Hilda fala de sua maravilhosa sobremesa de côco. Presidente escancara um sorriso de quem se deleita sozinho com tal iguaria. E confessa que come uma vasilha inteira sozinho. Deve ser maravilhoso, pensei. Adoro côco, e certamente vou roubar uma boa fatia do que nosso Luigi estava acostumado a comer. Me animo e digo que também tenho minhas receitas e falo do Tartar Dijonese. Explica-se como se faz daqui e dali, receitas sendo trocadas em vão já que nada fora anotado. Um desperdício de receitas perdidas na ladainha. Burgueres ao final, confesso que teria comido outro mas essa é outra estória.Vamos embora, as mesas disputadas não deveriam ter mais uma ocupada por saciados motoqueiros.Na retirada, primeiríssima, foi tirar as tradicionais fotos da banda. Falando na banda, as versões de Rolling Stones eram muito bem tocadas. Boas musicas deste mundo das duas rodas e como deve ser, marca registrada das festas dos nossos colegas.Pelo caminho seguindo automaticamente pelas pernas dos societies, vi que estavamos indo embora. Parei para o último chope, não sendo acompanhado por ninguém. Esquisito pensei, mas não querem né, fazer o que?! Durante a fila vi que os societies se postaram em frente a duas garotas dançando numa barra de aço. Esses babões nao tiram folga mesmo! Mas tiraram. Ao voltar já não estavam na frente delas, mas sim na frente de suas verdadeiras paixões. Suas motos. Todos se preparando para ir embora? Não, o caminho agora é a degustação da tão falada sobremesa. Primeiríssima meio em estado de choque não contava com aquelas bocas ávidas pela sua sobremesa. Nosso Presidente pensando que daquela vez não poderia comer toda a porção gigante a que estava acostumado. E eu babando tive que me despedir ao longo do caminho pois minha mãe e meus filhos nada tinham a ver com a tal maravilhosa quitute de(a) primeira!A vida agitada que o capitalismo nos proporciona tem uma confortável anestesía. E ali, depois daquele domingo, reforcei a paixão de quem vive este mundo. Já estava fazendo efeito. Em mim e na minha primeira dama.O sentido de hoje é o que eu sempre busquei: ser melhor!Vivam bem ! Vivam felizes e em paz.Valeu minha Patricia pela sua nova roupagem. Vamos em frente. E vamos juntos.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

LEMBRANCA DO PRIMEIRO DIA

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Primeira foto do PRIMEIRO PASSEIO. A minha frente o presidente do Motosociety, Luigi
30 de junho de 2008.
Parece que este dia, a luz do sol apareceu com um brilho diferente, os passaros anunciando o que seria uma tarde inesquecivel para uma pessoa em especial. O cenario montado pela natureza e pelos seus filhos da terra, pessoas com um mesmo amor e vocacao, unidos por uma paixao. A motocicleta.
Pois neste dia, esta uma pessoa, um outro filho da terra, nao sabia ao certo como seria esta tarde inesquecivel. Sabia que uma aventura estava para acompanha-lo mas nao sabia ao certo o que seria.
Naquela manha, as horas passaram demoradas, parecia ate que o relogio andava contra o tempo.





Os ponteiros se alimentavam da ansiedade do que estava pra acontecer.
O encontro em frente ao OceanAir era o incio daquele que seria o dia D, o dia daqueles momentos que imaginamos na vida e que nem sempre temos a certeza de realizar e que estava a uma acelerada para acontecer.
Dez horas da manha. Eu chegara as 9:40 mais parecido com um daqueles manequins de loja, com todos os apetrechos expostos por num boneco, com casaco da marca HD, calca com pequeno detalhe em couro, bota da marca da moto, luvas, oculos, capacete, enfim a figura do novato marinheiro. De primeira viagem.
Anciosidade aumentada quando apareceram duas figuras facilmente identificadas pela roupa, coletes e adornos. Uma dessas figuras, o da esquerda da minha visao, era uma pessoa, que de certa forma tinha o estereotipo do motoqueiro. Dele o pouco cabelo e ainda grisalho que sobrou mostra que o tempo se encarregou de lhe dar toda uma experiencia e vivencia da vida e que ele desviou parte disso para o seu hobby, sua segunda paixao. O segundo chegou com poucas palavras, mais atento em identificar do que ser identificado. Feitos os cumprimentos e apresentacoes, fomos ao encontro da primeira dama, a primeira paixao do primeiro. Hilda logo se encarregou de dar as boas vindas ao novato e preocupada em entrete-lo e deixa-lo a vontade no novo ninho. Digno de uma primeira dama.



Ao sabor de um cafe da manha recheado de farinaceos doces e salgados, e um farto bate lembrava uma mesa redonda montada para um programa de debates. Foi dado a largada para que se conhecessem. Num certo momento, aparece uma figura que mais parecia um executivo travestido de motociclista do que qualquer outra coisa. Pois este cubano paulista foi acresentando o debate com uma passagem de sua vida no Brasil. Assunto que esta na boca de qualquer brasileiro, a violencia, que assola o Rio, Sao Paulo e que me parece ainda nao alcancou Blumenau, terra que em breve recebera um dos filhos da Moto Society. Cafe tomado, vamos as motos estacionadas. Sorte que haviam 4 delas e nao tres. A chave na ignicao da certo! Muito perspicaz Ari. Partimos pela calcada.
Ja uma novidade pro novato. Indo atras do anfitriao, fui vendo a primeira dama registrando as primeiras aceleradas do dia. Pensei, que legal, isso vai ficar registrado. Naquele momento pensei nas pessoas que mais gosto, familia, amigos distantes e em mim tambem, pois todos poderiam ver aquele momento magico que se iniciava.
Apos uma conversa rapida com o presidente, Luigi me orientou com as regras da conducao em grupo, o que evitar, como evitar e enfim partimos.
Pela US1 seguimos rumo ao desconhecido pra mim. O sol do final da manha, ja mostrava que meu casaco era realmente algo over para o dia mas pra que esquentar com isso? Nada poderia estragar aquele momento.
Chegamos num estacionamento vazio. Uma moto ja parada identificava o ponto de encontro. Ficamos ali, conversando a sombra de uma linda arvore, mas que nao escondia o calor que sentiria pela frente com meus apetrechos de marinheiro da estrada. Papo vem papo vai, ouvi a fascinante estoria do grupo que para aceitar coalizoes de outros, tem uma tarefa nada nada agradavel, afinal percorrer 1.500 milhas em 36 horas, de moto, fui convencido pelo Candido que me confidenciou ter conhecido o alge do esgotamento e pelo presidente que incrivel mesmo era ter uma estoria pra fazer historia pros netos. Ali me rendi a beleza do argumento. Me imaginei naquela situacao e me pergunto ate agora se teria conseguido acompanhar os membros aventureiros. Pergunta que ficara na minha mente sem resposta.


Interessante foi ver a nova galera chegando e se anunciando. Parecia um aluno, num novo colegio, entrando numa sala no meio do ano, onde os amigos ja se conhecem. Entao sao eles os meus novos colegas? Entao esse eh o Michael que esta vindo pela primeira vez? E foi assim aos poucos, parecendo ate que foi combinado que chegassem aos poucos, nunca juntos, pra dar tempo suficiente para os: Muito prazer; Como vai; e meu nome eh Michael. Se aproxima a primeira moto(opa, uma harley, e aquela que pensei em comprar). Interessante pensei, um outro casal. Primeira coisa que vi foi um largo sorriso de quem estava na garupa, sorriso que teimou em acompanha-la durante todo o dia. Ali conheci Carlito e Wilma e a foto registrada deles, eh o sorriso, nao mais esquecerei disto.
Neste momento aparece uma figura exotica e mais parecido com os personagens da turma " Born to be Wild". Mas eh obvio, todo grupo tem um cara assim, eh ele o identifiquei imediatamente. Esse eh o nosso seguranca! Mas aquele brutamonte mais tarde nada mais eh que um pai completamente derretido por uma bonequinha que conheci de apenas 9 meses de existencia. Dia 12 eh seu aniversario me antecipando o convite que infelizmente nao sera atendio por pura ausencia do meu corpo aqui na cidade da Moto Society. O proximo a aparecer no estacionamento deserto eh a primeira figura que conheci do grupo. Quem me incentivou a persegui-lo. Completamente INEVITAVEL uma comparacao com minha vida, meus filhos. Nao eh que ele conseguiu levar um tesouro, no banco de tras? Que coisa intrigante, tenho que pensar melhor nisso, surpreendente. Mas que barato, o filho o acompanha! Isso eh incrivel! Pois o garoto chegou e veio logo ver quem era o cara novo ali na sombra. Ola, como vai, sou o Alex. Sentou na moto e conversou com os outros como gente grande. O pai sorrindo logo o seguiu, maos apertadas e com ele algo mais a falar. Foi vc que conheci e conversei na exposicao de motos, lembra? Sim, claro. Muito prazer, Alberto! Esse eh meu filho que tb estava lah. Pensei em se tratar de dois personagens de um filme que, se fosse visto no cinema pensaria nao existir na vida real. Existe. Parabens, fascinante. Eles sao especiais. Tem sangue preto e branco, e um eh a estrela do outro. Soh podiam ser botafoguenses!!
Logo aparece um cara com uma pinta de gala de cinema com uma mulher na garupa mas perai, com capacete rosa? Esse eh o casal pra foto da turma!! Este gala por telefone me dera a dica de como amaciar a moto, algo que fora desrespeitado mais tarde pela velocidade imposta a contra gosto na Turnpike da vida. Pensei em como poderia estar atrapalhando lah atras da fila, soh nao em ultimo porque este casal do capacete rosa vinha ainda mais atras, dando a cobertura necessaria pro novato!! Valeu Aldo, valeu Claudia. Me deram uma super forca, uma seguranca perfeita!
Depois chega um outro mas opa, MUI PRAZER?? UEH? Esse grupo nao eh de brasileiros? O vendedor da Harley da Kendal me faz descobrir que temos um amigo em comum. O mundo eh realmente pequeno. Me fez lembrar da teoria dos 500 que conhecemos no mundo. E que todos se conhecem no mundo inteiro. Conhecemos alguem, que conhecesse outro alguem que por sua vez conhesse um outro algueM. Fecha-se o ciclo de pessoas existentes no mundo.
E a festa heim? Parecia que estava entrando num filme daqueles que vemos na televisao as 2 da tarde ou 4 da manha. Reuniao de motoqueiros, que coisa excentrica pensei. Chego, pago U$3 e entro no filme. De cara uma banda tocando Lynyrd Skynyrd me deu as boas vindas e ja nao me deixou sentindo um alienigena. Me identifiquei e isso foi muito bom. Uma cerveja, era o que queria imediatamente. Entao uma rodada de batismo pra quem do grupo estava por perto.
Sentamos numa mesa do tamanho do grupo, afinal o encontro era pra isso, musica, bate papo e alegria, pelo menos pra mesa do Moto Society eram os ingredientes que acompanhavam!
O casal presidente sempre preocupado em saber como estava o novato, em explicar o que estava ali acontecendo, atitudes que identificam de imediato um presidente e uma primeira dama.
Bom, depois que tal uma passada no Boteco? No caminho, Candido resolveu tomar seu rumo, o resto do grupo seguiu, e desviou para um posto, pois o marinheiro ficou com o tanque na reserva. Coisas de primeira viagem! Depois de abastecer confesso que fiquei com inveja da Guerra de agua travada entre o Aldo e a Wilma. Armas perfeitas pro calor que nao descansava.



E assim, foi aquela tarde abencoada por Deus e bonita por natureza. Esse trecho apesar de estarmos na terra do Tio Sam, eh bem familiar a todos os brazucas da “Sociedade”, tenho certeza.
Obrigado galera. Valeu a tarde supimpa do Society.
Espero em breve estar ao lado de vcs novamente. E na proxima, preciso saber quantos charutos levar!

Um biker brasileiro nas ruas da Florida


Ola pessoal, esse blog tera como premissa, minhas aventuras, passeios, encontros e dicas com minha Bike Harley Davison De Luxe 2008, modelo 105 aniversary comprada no ano de sua fabricacao.
Minha intencao eh mostrar a esse mundo magico de duas rodas a visao de um brasileiro com uma moto e um maravilhoso grupo a que pertenco chamado Motosociety rodando pelas ruas da Florida.
Vamos falar sobre tudo por aqui. Os passeios realizados, viagens, dicas de onde rodar, seguranca, comportamento, acessorios, lojas, materiais, etc.
Rechearei minhas cronicas com muitas imagens, pois como poderao ver, elas mostrarao com mais nitidez o que as palavras nao alcancam. Paisagens maravilhosas, pessoas especiais e eventos visitados por mim e meu querido grupo Motosociety.
Teremos uma sessao de cronicas jah feitas por mim e que tambem sao postadas no site: http://www.motosociety.com/ cronicas estas, escritas depois dos passeios que realizamos, com frequencia quase que semanal.
Espero que meus novos amigos possam se deleitar com o que teremos por aqui. Nao se atenham a falta de acentos. Nao eh uma tentativa de assassinato ao nosso portugues mas sim, a dificuldade com teclado na terra do Tio Sam, de onde escrevo.
Grande abraco e usem esse espaco para o bem de todos.

Tem de tudo no Natal da TOY RUN

Tem de tudo no Natal da TOY RUN

Eu e Sandalo.

Eu e Sandalo.

Classificados

Classificados

Baiano, John e seu jacarezinho de estimacao

Baiano, John e seu jacarezinho de estimacao

Um rio de motos. Precisamente mais de 40 mil

Um rio de motos. Precisamente mais de 40 mil

Parada obrigatoria de harleiros Iron Rhino Saloon indo para Naples

Parada obrigatoria de harleiros Iron Rhino Saloon indo para Naples

Paisagem tipica de nossos passeios

Paisagem tipica de nossos passeios

Indo para Key WEST

Indo para Key WEST

Eu e Patricia em seu primeiro passeio

Eu e Patricia em seu primeiro passeio